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  • Fraternidade Agostiniana Leiga

O Documento 105 da CNBB




O Documento da CNBB, Cristãos leigos, Sal da Terra Luz do Mundo, aprovado na 54ª Assembleia Geral Ordinária da Conferência dos Bispos do Brasil, aborda a participação dos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade. Chamados pelo Batismo e pela Crisma ao seguimento de Jesus Cristo, os Leigos e Leigas, assumem a responsabilidade de serem sujeitos na Igreja, e na sociedade, Sal e Luz!


O documento 105, serve de norte para aqueles que se empenham em seguir os caminhos assinalados pela Igreja, desperta para a importância da atuação dos leigos na comunidade eclesial e na sociedade, ao mesmo tempo que enfatiza sua capacidade de serem agentes de transformação.


Aqui, cabe-nos noticiar o referido documento, mas, em face de sua relevância, trazemos desde já a sinopse de alguns tópicos com a finalidade de incentivar um aprofundamento. São eles:


  • "Introdução"

  • “Avanços e Recuos desde o Concílio Vaticano II”;

  • “O Discernimento Necessário”;

  • “Tentações da Missão”;

  • “A Necessária Mudança de Mentalidade e Estrutura”;

  • “Indicativos e Encaminhamentos de Ações Pastorais

  • “Compromissos” ;

  • “Conclusão” .

 

APRESENTAÇÃO


O Documento 105 está dividido em três capítulos além de uma Introdução e conclusão.


O primeiro capítulo é titulado “O Cristão Leigo, Sujeito na Igreja e no Mundo: esperanças e angústias” e trata da descoberta da vocação e missão do cristão leigo e leiga na Igreja e na Sociedade.


O segundo capítulo é titulado: “Sujeito Eclesial: Discípulos Missionários e Cidadãos do Mundo” e trata da compreensão da identidade e da dignidade laical como sujeito eclesial e identifica a atuação dos leigos, considerando a diversidade de carismas, serviços e ministérios na Igreja.


O terceiro capítulo, o mais longo, é titulado: “A Ação Transformadora na Igreja e no Mundo” e aborda a dimensão missionária da Igreja e indica aspectos, princípios e critérios de formação do laicato, e aponta ainda lugares específicos da ação dos leigos.


A Conclusão apresenta nove aspectos de itens importantes encontrados no Documento da CNBB 105.


 

CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS NA SOCIEDADE - SAL DA TERRA LUZ DO MUNDO (Mt. 5,13-14)


INTRODUÇÃO


3- A realidade eclesial, pastoral e social dos tempos atuais torna-se um forte apelo a uma avaliação, aprofundamento e abertura do laicato.


5-O Concílio Vaticano II propõe: “O Caráter secular caracteriza os leigos. A vocação própria dos leigos é administrar e ordenar as coisas temporais, em busca do Reino de Deus”.


6-O Beato Paulo VI lembra: Dos leigos, “a sua primeira e imediata tarefa não é a instituição e desenvolvimento da comunidade eclesial – esse é o papel específico dos pastores. A primeira e imediata tarefa dos leigos é o vasto e complicado mundo da política, da realidade social e da economia, como também o da cultura, das ciências e das artes..


7-Contudo, apesar do desenvolvimento da comunidade não ser a sua tarefa primeira, os leigos são chamados a participar da ação pastoral da Igreja (Documento de Aparecida n.211).


8-Portanto, o leigo não pode substituir o pastor naquilo que lhe compete por vocação, o pastor não pode igualmente substituir o leigo naquilo que lhe é próprio vocacionalmente.


11-A partir da sua vocação específica, cristãos leigos vivem o seguimento de Jesus na família, na comunidade igreja, no trabalho profissional, nas diversas participações na sociedade civil, colaborando assim na construção de uma sociedade justa e solidária.


Capítulo 1 – O CRISTÃO LEIGO, SUJEITO NA IGREJA E NO MUNDO: ESPERANÇAS E ANGÚSTIAS


Sal da Terra e luz do mundo (Mateus 5,13-14), assim Jesus definiu a missão que aos seus discípulos missionários confiou. As imagens do sal e da luz são particularmente significativas se aplicadas aos cristãos leigos . Nem o sal, nem a luz, nem a Igreja e nenhum cristão vivem para si mesmos. No caso dos cristãos, somente surtirão o efeito da Boa Nova, se estiverem ligados a Jesus Cristo (João 15,18).


O grande campo de ação dos cristãos é o mundo. Por isso o Concílio Vaticano II afirma que a Igreja está dentro do mundo, não fora. Na relação com o mundo a Igreja se vê pequena: pequeno rebanho, sal na comida, fermento na massa, semente lançada na terra.


CRISTÃOS LEIGOS NOS DOCUMENTOS DA IGREJA


Já em 1968 o documento de Medellin (n.10.2.6) destacava a importância da ação dos leigos cristãos na Igreja e na sociedade. Tal tema se repetiu no Documento de Puebla (1979- n.786) que identifica os leigos como homens e mulheres da Igreja no coração do mundo e homens e mulheres do mundo no coração da Igreja. O Documento de Santo Domingo (1992- n.98) os chamava de protagonistas da transformação da sociedade. Já o Documento de Aparecida (2007-n.213) pediu maior abertura de mentalidade para que entendam e acolham o ser e o fazer do leigo na Igreja, que por seu Batismo e Confirmação é discípulo e missionário de Jesus Cristo.

Em 1.999 o episcopado brasileiro lançou o documento 62 ”MISSÃO E MINISTÉRIOS DOS CRISTÃOS LEIGOS ” que oferece à Igreja orientação para o discernimento sobre o laicato e sua atuação na organização dos ministérios na comunidade.

Na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (n.20.24) o Papa Francisco lança um vigoroso chamado para que todo o povo de Deus saia para evangelizar. Por último, o Ano da misericórdia (08/12/2015 a 20/11/2016) convida a abrir as portas do coração à prática das obras da misericórdia e ir ao encontro dos excluídos ou discriminados.


2- AVANÇOS E RECUOS


Em todo este período de destaque da vocação dos cristãos leigos , a partir do Concílio Vaticano II, houve avanços e recuos.


2.1- Avanços


1- A criação do Conselho Nacional do Laicato do Brasil.

2- Aumento do número de cristãos leigos que exercem o ministério de teólogos e pregadores da Palavra.

3- As pequenas comunidades onde acontecem a reflexão bíblica, celebrações da Palavra e escolas de teologia têm oportunizado espaços de participação e diversificação dos ministérios leigos.

4- Crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos missionários estão surgindo em muitos lugares.


Com alegria e perseverança cristãos, leigos , visitam casas, hospitais, presídios e atuam em movimentos da Igreja e também sociais e políticos, colaborando na santificação das estruturas e realidade do mundo. Também dão atenção e cuidado aos migrantes, bem como a oferta de comunidades terapêuticas em atenção aos portadores de hanseníase e do vírus HIV, como também na pastoral do acolhimento e atendimento às pessoas necessitadas.


Leigos dinamizam a Pastoral do Dízimo e colaboram na transparente contabilidade das paróquias. Também mantém comunhão com seus pastores, seguindo os planos de pastoral da diocese e das paróquias que abraçam.


Há os cristãos, leigos e leigos, comprometidos com os movimentos sociais que buscam a dignidade da vida para todo e também aqueles que atuam voluntariamente no trabalho de cada dia, inclusive nas tarefas mais humildes. São eles o perfume de Cristo, a luz da Boa Nova, o fermento do Reino.


O Papa Francisco destaca que a atuação voluntária dos leigos na obra evangelizadora revela a revolução da ternura; o prazer de ser povo e a nova consciência de que a vida de cada pessoa é uma missão. Podemos afirmar, com alegria e renovada esperança, que os cristãos leigos são os grandes protagonistas desses avanços em unidade com seus pastores.


2.2- RECUOS


Lembrando que o mundo é o primeiro lugar da presença, atuação e missão dos cristãos leigos , vê-se que ainda é insuficiente e até omissa a sua ação nas estruturas e realidades do mundo, como nas universidades, nos ambientes do trabalho, da política, cultura, medicina, judiciário e outros. Isso acontece porque, apesar da insistência dos documentos da Igreja em apontar o mundo como primeiro âmbito da atuação dos leigos , há ainda uma grande parcela que tende a valorizar quase ou exclusivamente o serviço no interior da Igreja.


Outro problema que inibe o avanço da ação laical é a não participação dos leigos nos Conselhos Pastorais das Paróquias ou a proliferação de uns poucos cristãos “iluminados” que dominam o processo pastoral, excluindo uma grande maioria. Tudo isso colabora para a inibição da participação na dimensão social da fé. Então, a ação evangelizadora fica restrita à administração dos sacramentos somente às pessoas que procuram o batismo, o catecismo para a primeira Eucaristia, Crisma, Matrimônio. Ou atendendo às práticas devocionais e aos que participam das missas dos fiéis defuntos. Todas estas práticas retiram o protagonismo laical e centra a ação no sacerdote. Este tipo de prática pastoral revela a resistência quanto à opção pelos pobres, que são excluídos do processo único da sacramentalização e devocional.

Temos que considerar que tal realidade também é consequência da falta de uma séria formação de lideranças laicais. A formação que existe se dá, na maioria das vezes, de forma amadorística, gerando conflitos e submissão dos leigos ao clero ou a alguns leigos “iluminados”.


CAMPO ESPECÍFICO DE AÇÃO: O MUNDO


Queremos recordar e insistir que o primeiro campo e âmbito da missão do cristão é o mundo. A vocação específica dos leigos é estar no meio do mundo, à frente de tarefas variadas da ordem temporal. Os cristãos leigos levam o Evangelho para dentro das estruturas do mundo, onde homens e mulheres vivem, agindo em toda parte santamente e consagram a Deus o próprio mundo.


DISCERNIMENTOS NECESSÁRIOS


A Igreja vive dentro deste mundo globalizado, interpelada a um permanente discernimento. O desafio do cristão será sempre viver no mundo sem ser do mundo (Jo 17,15-16). Discernir significa aprender a separar as coisas positivas das negativas que fazem parte do mesmo modo da vida atual.


Viver na Igreja significa aprender permanentemente, a seguir o caminho e a verdade do Evangelho dentro das condições concretas do mundo. Para viver a sua missão no mundo de hoje, a Igreja como um todo e os cristãos leigos são desafiados à aprendizagem permanente de distinguir:


1-a pluralidade que respeita as diferenças, diferente do relativismo que se pauta na indiferença aos valores e aos outros.

2-a secularidade que valoriza as conquistas humanas e a liberdade religiosa, diferente do secularismo que considera Deus como intruso ou desnecessário.

3-os benefícios da tecnologia presente nas diversas dimensões da vida, diferente da dependência de aparelhos eletrônicos.

4-o uso das redes sociais como expressão de relações humanas, diferente da comunicação virtual que dispensa a relação pessoal.

5-o consumo de bens necessários à subsistência, diferente da busca desordenada da satisfação.

6-o uso do dinheiro para justa aquisição de bens, diferente da idolatria do dinheiro como valor absoluto que tudo direciona.

7-a autonomia, a liberdade e a responsabilidade pessoal, diferente do individualismo que nega o dever para com a vida comum.

8-os valores e as instituições tradicionais, diferente do tradicionalismo que se nega a dialogar com o mundo.

9-a vivência comunitária, que possibilita a justa relação do “eu” com o outro, diferente do comunitarismo sectário que isola o grupo do mundo.



TENTAÇÕES DA MISSÃO


O mundo influencia a Igreja, oferece-lhe tentações, inspira desvios, impõe modelos de vida, a ponto de mundanizá-la. Daí a necessidade contínua de renovação e conversão. Eis algumas tentações da Igreja:


1- ideologização da mensagem evangélica. Significa interpretar o Evangelho fora da Bíblia e da Igreja para defender interesses pessoais.

2- reducionismo socializante. Consiste em reduzir a Palavra de Deus a partir da ótica puramente social.

3- ideologização psicológica. Entende o encontro com Jesus Cristo como uma dinâmica psicológica do autoconhecimento.

4- proposta gnóstica. Costuma ocorrer quando grupos de “católicos iluminados” julgam ter uma espiritualidade superior à dos outros.

5- proposta pelagiana. Busca a solução dos problemas sem contar nem recorrer à graça de Deus.

6- funcionalismo. Consiste em apostar na função e na prosperidade do plano pastoral. Os sacramentos e a evangelização se transformam em função burocrática, sem conversão. A Igreja é assim transformada numa ONG.

7- clericalismo. O padre centraliza tudo em sua pessoa e poder pessoal e clericaliza os leigos “iluminados” que dominam os outros.

8- individualismo. Os individualismos religiosos isolam pessoas e comunidades, e não buscam a inclusão ou a comunhão.

9- comunitarismo sectário. É a atitude de quem vê sua fé verdadeira perante outras falsas. Os membros do comunitarismo sectário veem-se como salvos perante os outros, que não fazem parte do grupo, condenados.

10- secularismo. É a negação da religiosidade como dimensão do ser humano


O Papa Francisco ainda aponta outras tentações que podem incidir sobre os agentes de pastorais: 1- pessimismo estéril; 2- acomodação; 3- isolamento; 4- falta de valorização dos leigos; 5- falta de valorização da mulher; 6- falta de valorização dos jovens e idosos.


A NECESSÁRIA MUDANÇA DE MENTALIDADE E DE ESTRUTURA


A Igreja não é uma ilha de perfeitos, mas uma comunidade missionária e de aprendizagem em seu modo de ser, organizar e agir como seguidora de Jesus Cristo. Viver e atuar neste mundo globalizado implica mudança de mentalidade e de estruturas.


A inserção na realidade do mundo exige da Igreja como um todo, ser:


1- Comunidade de discípulos de Jesus Cristo;

2- Escola de vivência cristã;

3- Organização comunitária feita de diversidade de sujeitos investidos de dons e funções distintos;

4- Comunidade inserida no mundo como testemunha e servidora do Reino de Deus que busca inserir a Boa Nova em todos os ambientes sociais;

5- Povo de Deus que busca também os sinais do Reino no mundo;

6- Comunidade que se abre permanentemente para as urgências do mundo;

7- Comunidade que mostra a fraternidade de ajuda e serviço mútuo, com especial atenção às pessoas mais frágeis e necessitadas;

8- Igreja em saída, de portas abertas, que vai em direção aos outros para chegar às periferias humanas e acompanhar os que ficaram caídos à beira do caminho.


A Igreja direcionada e pautada pelo Reino de Deus caminha para frente, dentro da história, com lucidez e esperança, com paciência e misericórdia, com coragem e humildade. A Igreja, com estas características, incluindo dentre elas as atitudes de escuta e diálogo, se insere no mundo como quem aprende e ensina, sabe dizer sim ao que é positivo e não ao que prejudica a dignidade humana. Assim a Igreja se insere no mundo com a atitude do serviço iluminado pela postura amorosa e serviçal presente na Santa Ceia.


INDICATIVOS E ENCAMINHAMENTOS DE AÇÕES PASTORAIS


Neste tópico queremos retomar indicativos e propor encaminhamentos para as Dioceses, Paróquias e outros organismos da Igreja:


1-Despertar os cristãos leigos para a sua vocação espiritualidade e missão que brotam do batismo;

2- convocar os cristãos leigos para as assembleias paroquiais, diocesanas e regionais e nacionais da CNBB. Incentivá-los e efetivá-los nos Conselhos de Pastoral , econômico, missionário e outros;

3- Divulgar o esforço da CNBB na realização as assembleias das Igrejas e encontros dos organismos eclesiais;

4- Reconhecer a dignidade da mulher e sua indispensável contribuição para a Igreja e a sociedade, ampliando sua presença nos conselhos eclesiais;

5- incentivar os cristãos leigos na participação social e política;

6-aprofundar a questão dos ministérios leigos, estimulando a criação de novos;

7 apoiar ou implantar a Pastoral familiar para que esteja atenta às famílias vulneráveis e fragilizadas, assim como às novas formas de convivência familiar;

8- Criar ou fortalecer as Pastorais Sociais, em espírito missionário e que lutem por políticas públicas e de inclusão social;

9-incentivar a juventude a participar nas instâncias decisórias da Igreja e da sociedade;

10- cuidar para que as pessoas idosas sejam atendidas pastoralmente e tenham espaço e condições de participar das atividades da Igreja;

11-incentivar os cristãos, leigos , bem como os ministros ordenados, a que, inseridos numa sociedade pluralista do ponto de vista cultural e religioso, vivenciem e construam caminhos de diálogo ecumênico e inter-religioso, de cooperação com o diferente e com as novas culturas.


COMPROMISSOS


Antes de concluir este documento, queremos incentivar nossas comunidades a assumirem estes compromissos:

1-Envolver todos os cristãos na reflexão e aplicação deste documento.

2-Celebrar o dia dos Cristãos Leigos na solenidade de Cristo Rei, a cada ano.

3- Estimular que no decorrer do mês de novembro haja ampla discussão sobre a vocação dos leigos cristãos na Igreja e na Sociedade

4-Celebrar o dia 1º de maio – São José Operário –como valorização do trabalho e denuncia de tudo o que contradiz a dignidade do trabalhador.

5- Recuperar e divulgar os cristãos leigos mártires e daqueles que viveram o seu compromisso batismal no cotidiano da vida e se tornaram ou são referências.

6- Criar ou fortalecer os Conselhos Regionais e Diocesanos de Leigos.

7- Fortalecer e ampliar o diálogo e o trabalho junto às diferentes formas de expressão do laicato. 8- Realizar o Ano do Laicato, que terá como eixo central a presença e a atuação dos cristãos leigos como ramos, sal, luz e fermento na Igreja e na Sociedade.


CONCLUSÃO


Incentivamos os irmãos leigos a acreditarem na própria vocação, como sujeitos de uma missão específica. Reconhecemos o direito e a autonomia das diferentes formas de organização e articulação do laicato expressos nos documentos do Vaticano II. Conclamamos, de modo especial, os irmãos e irmãs religiosos e religiosas e a todos os consagrados e consagradas, que buscam viver na alergia seus votos de castidade, pobreza e obediência, a manter viva, também nos irmãos leigos e leigas, a consciência do valor das coisas que passam, sem descuidar dos bens que não passam. Pedimos aos irmãos diáconos permanentes que, em sua maioria, vivem a realidade do matrimônio e do trabalho, que se dediquem a todos os cristãos leigos e leigas e às famílias, motivados pela graça de terem recebido os sacramentos do Matrimônio e da Ordem. Incentivamos e encorajamos os irmãos presbíteros, indispensáveis colaboradores dos bispos, a serem cada vez mais amigos dos irmãos leigos e leigas. Como bispos nos propomos a acolher cada vez mais com coração fraterno a todos os cristãos leigos e leigas, valorizando sua atuação na Igreja e no mundo, ouvindo suas opiniões e sugestões, confiando-lhes responsabilidades e ministérios.


Pedimos a Maria, mãe da Igreja, cheia de fé e de graça, totalmente consagrada ao Senhor, exemplo de mulher solícita e laboriosa, que acompanhe a todos os leigos e leigas, seus filhos e filhas, em cada dia da vida. Sob sua maternal proteção ecoem em nossos corações as suas palavras: “Fazei tudo o que ele vos disser” (João 2,5).


 

Fonte: https://spirandiopadre.wordpress.com


Bibliografia:


CRISTÃOS LEIGAS E LEIGOS NA IGREJA E NA SOCIEDADE – Sal da Terra e Luz do Mundo (Mateus 5,13-14) CNBB DOCUMENTO 105, 54ª Assembleia Geral Ordinária da Conferência dos Bispos do Brasil. APARECIDA-SP, 6 a15 DE ABRIL DE 2016. 1ª edição – Paulinas.


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